O que mais me dói é a mentira,
O que mais me magoa é a falsidade,
O que mais me entristece é o orgulho,
Não suporto futilidades e radicalismos
Me desculpe se não sou tão bonita,
Me desculpe se prefiro um bom livro,
Me desculpe por ser assim tão inconstante,
Que atire a primeira pedra quem nunca quis sumir,
a vontade de desaparecer aumenta
e com ela a vontade de falar o que vir á cabeça também.
A vocês que não me ouvem até o fim,
sinto pena, o infinito me pertence.
Me deixe com meus livros,
Me deixe com meus sonhos,
Sentada na lua, sob a luz do sol.
a vida continua,
no seu ciclo sem fim,
Pôr-do-sol tem todos os dias,
Somos nós que não paramos pra vê-lo.