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quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Um sujeito estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês a colocar um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira-se para o chinês e pergunta: - Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz? E o chinês responde: - Sim, e geralmente à mesma hora que o seu vem cheirar as flores!


"Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente".
"Nunca julgue. Apenas compreenda!"

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Heroína



Você me ensinou tanta coisa que eu já nem sei mais dizer o que realmente pensei do que você me disse. Quatro anos se passaram e minha vida mudou tanto e você já não estava mais aqui. Quando fiquei com medo do vestibular, quando passei no vestibular, quando escrevi meu primeiro texto nesse blog, quando me vi pronta pra uma vida nova. Você, vovó. Meu porto seguro já não estava mais aqui. Um dia presenciei uma conversa sobre pessoas que não choravam quando um parente se vai. Elas se vangloriavam pelo o feito. “Eu não me emociono com essas coisas”. Como pode ser? Já escrevi sobre pessoas que perdem o coração, essas jamais tiveram um. A senhora me dava asas, embarcava nas minhas loucuras de criança, e eu me sentia diferente, amada, especial. Só hoje me dou conta que a especial era você. Seus poderes de me dizer as coisas certas nas horas certas, me fazem tanta falta hoje. Uma senhora que mal sabia ler, se esforçava coma luz baixa do quarto pra ler historias e reconta-las pra mim. Isso não é incrível? Não é lindo? Me sinto orgulhosa de ter herdado tantas características suas. Desde as covinhas na bochecha a sensibilidade à dor dos outros. Obrigada. Você é minha heroína. Minha inspiração nos dias em que o cansaço que vida com responsabilidades me dá. Quatro anos não são nada. A saudade será a mesma sempre.






Lorrayne Nascimento.